A Sala de Espera: Um Show de Horrores Carioca (ou Brasileiro?)

 


A Sala de Espera: Um Show de Horrores Carioca (ou Brasileiro?)

Ah, a sala de espera do médico! Para muitos, um purgatório necessário; para a colega que nos enviou essa pérola, um verdadeiro inferno. E não é para menos. A cena descrita é quase universal, mas ganha contornos dramáticos nas terras tupiniquins, especialmente no Rio de Janeiro.
Imagine a situação: você, pontual, chega para sua consulta. Já não é o auge da alegria estar num ambiente com "um monte de pessoas moribundas", como bem pontuou a colega. Mas o que realmente tira do sério é a fauna peculiar que habita esses espaços. Não bastassem os doentes, ainda temos os "rabugentos" – e, honestamente, quem não ficaria um pouco rabugento depois de horas esperando?
O grande xis da questão é a tal da pontualidade brasileira. Marcamos a consulta com hora marcada, mas a realidade é que o horário é mais uma sugestão do que uma regra. E é aí que entra o "espécime inconveniente": aquele que chega antes do galo cantar e, por algum motivo místico, acha que tem o direito divino de passar na frente de todo mundo.
A revolta é palpável: "No lugar de ficar destilando ódio em um lugar cheio de pessoas doentes", essa "ignorância de pessoas ansiosas e impacientes só desperta a raiva de quem está ali no horário certo esperando sua vez". E tem como culpar a pessoa? A sala de espera, que já é um caldeirão de preocupações e mal-estares, vira um campo de batalha. A paciência, essa virtude tão escassa, é testada ao limite.
E para coroar a experiência, o cenário sonoro. A colega não poupa críticas: "essas pessoas falam mais do que um papagaio, fazendo a sala de espera virar uma feira". Onde antes deveria haver um silêncio respeitoso (ou, no mínimo, um sussurro), temos um burburinho constante, histórias de vida, de doença, de fofoca, tudo em alto e bom som. O ambiente de espera, que deveria ser de tranquilidade e, quem sabe, um momento para si, vira um palco para a verborragia alheia.
A pergunta que fica é a que ecoa na cabeça da nossa colega: "Isso é coisa de carioca ou será que é o perfil de Brasileiro?". Honestamente, a tentação de culpar o "jeitinho carioca" é grande. Afinal, a informalidade, a espontaneidade e, por vezes, a falta de limites são características que muitos associam à Cidade Maravilhosa. Mas sejamos justos: a impaciência, a falta de noção do espaço alheio e a tagarelice desenfreada não são exclusividade do Rio. Elas parecem ser traços, infelizmente, bem brasileiros.
Talvez seja a falta de educação formal sobre convivência em espaços públicos, ou talvez seja uma certa individualidade exacerbada que nos faz esquecer que não estamos sozinhos no mundo. Fato é que a sala de espera médica é um microcosmo que reflete muito sobre como lidamos uns com os outros.
E você, concorda com a colega? Já passou por situações semelhantes? Acha que essa é uma característica "carioca" ou "brasileira"? A discussão está aberta!

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