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Em uma partida que deveria ser de tranquilidade e confiança, o Vasco da Gama conseguiu uma vitória por 3 a 2 sobre o Sport, mas a maneira como a conquista aconteceu deixou a Família Vascaína com mais preocupação do que euforia. Longe de ser uma atuação convincente, o time mostrou graves falhas coletivas e de comando técnico, levantando dúvidas sobre sua capacidade de escapar do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
A equipe, que vinha de uma goleada histórica de 6 a 0 sobre o Santos, mostrou uma face completamente oposta. Contra o último colocado, o Vasco se mostrou desorganizado defensivamente e excessivamente dependente de individualidades. A sensação entre os torcedores e analistas, como destacou o jornalista Gabriel Farias em sua análise, é de que se o adversário tivesse um pouco mais de qualidade, o resultado poderia ter sido diferente.
O grande ponto de crítica pós-jogo recaiu sobre o técnico Fernando Diniz. Sua gestão de grupo e leitura de jogo foram amplamente questionadas. O Vasco começou bem, com uma jogada concatenada que resultou no primeiro gol, no melhor estilo "dinizismo". No entanto, após abrir 3 a 1, a equipe entrou em modo "piloto automático" e permitiu que o Sport, mesmo horrível, crescesse e chegasse perto de um empate surreal.
A principal falha foi a demora para fazer substituições. Diniz esperou o time sofrer o segundo gol e correr risco real de perder pontos para, só então, mover as peças. Torcedores clamavam por sangue novo, como a entrada de Andrés Gomes, para injetar energia e pressionar um time Sport já mentalmente abatido. A insistência em jogadores visivelmente fora de forma, como Mateus França, e a má distribuição do elenco são problemas crônicos que persistem.
Em meio a um desempenho coletivo fraco, alguns nomes se salvaram. Nuno Moreira foi o grande destaque, envolvendo-se diretamente em dois gols (um marcado e uma assistência). Sua parceria com Coutinho foi o principal motor ofensivo do time, demonstrando que quando encontram espaço e sincronia, são decisivos.
Por outro lado, a defesa mostrou-se frágil e desprotegida. A ausência de um volante de contenção efetivo deixou grandes espaços, explorados pelo Sport mesmo com sua limitação técnica. A salvação veio de um milagre defensivo de Lucas Freitas, que tirou uma bola em cima da linha no final do jogo, evitando que o Vasco perdesse dois pontos cruciais.
A vitória, mesmo sofrida, coloca o Vasco na 15ª posição, mas o calendário pós-data FIFA é assustador e exige muito mais solidez. A sequência de jogos será um teste de fogo:
Ceará (F)
Botafogo (Copa do Brasil)
Flamengo (F)
Cruzeiro (C)
Palmeiras (F)
Bahia (C)
Vitória (F)
Fortaleza (C)
Contra adversários diretos na luta contra o rebaixamento, como Vitória e Ceará, e gigantes como Flamengo e Palmeiras, o futebol apresentado contra o Sport é insuficiente. A equipe precisa urgentemente encontrar um equilíbrio entre ofensa e defesa para somar pontos nesta reta final.
O Vasco saiu de Recife com os três pontos, que são vitais para a zona de classificação. O alívio é imediato. No entanto, a mensagem enviada em campo foi de alerta. A dependência de momentos de brilho individual e a falta de um plano de jogo coeso contra o pior time do campeonato são fatores que preocupam profundamente.
A Família Vascaína espera que os reforços recentes, como o zagueiro Carlos Questa, se adaptem rapidamente e que Fernando Diniz prove ser capaz de aprender com seus erros. A permanência na Série A dependerá da capacidade de evoluir coletivamente e encarar a difícil sequência com mais inteligência tática e menos exposição desnecessária. O caminho é estreito, e a margem para erro é mínima.
Fonte: Vasco em Família
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